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Vale do Silício e Washington: o que o intercâmbio Confebras ensina aos participantes

Dois grupos, dois destinos. Lideranças do Cooperativismo de Crédito participam do intercâmbio da Confebras. Um deles viajou ao Vale do Silício, o maior polo de tecnologia e inovação do planeta. Por lá puderam conhecer de perto startups promissoras, com os modelos de negócio mais disruptivos do mundo, como a Paypal, a Amazon GO e o Silicon Valley Bank, e circular pela Universidade de Stanford, berço de grandes ideias e mentes pensantes.

O outro grupo, turma in company da Unicred Central RS, passou os últimos dias nos arredores da capital norte-americana, Washington, e tiveram a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento de importantes Cooperativas de Crédito sediadas na região e as principais instituições cooperativistas dos EUA, o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU), a Associação Nacional das Cooperativas de Crédito (CUNA) e a Navy Federal Credit Union, maior Cooperativa de Crédito do mundo com 8,6 milhões de associados.

Alguns participantes contaram o que viram por lá. Veja só:

VALE DO SILÍCIO

“Este é um dos melhores intercâmbios que já tive a oportunidade de participar. A gente entende a metodologia de inovação na raiz e de uma forma muito profissional, conhecendo como funciona essa região e as startups. É uma mudança de mindset mesmo. Certamente, vamos voltar com um padrão mental diferente, com uma expansão de consciência e entendendo a importância e a relevância de estudar inovação, principalmente no mercado financeiro, onde já tem acontecido tantas mudanças.”

Taís Di Giorno, diretora estratégica do Sicoob Cecres.

“Vale a pena investir neste tipo de projeto, que é de enorme valia. O nosso setor está em movimento e os dirigentes de cooperativas precisam estar atentos a esse novo olhar e a tudo que está acontecendo no mundo à nossa volta. É enriquecedor.”

Leonardo Lima Diogo, presidente do Conselho de Administração do Sicoob NossoCrédito.

“A gente conhece muitas novidades que estão em alta no Vale do Silício. Como sabemos, essa região concentra uma quantidade muito grande de empresas que estão trabalhando com os olhos voltados para o futuro, principalmente na área de informática. Tivemos acesso a uma gama de conhecimentos que só conseguimos atingir aqui e que, com certeza, ajudarão o nosso trabalho no Brasil.”

José Valdir Ribeiro dos Reis, presidente do Conselho de Administração na Cooperforte.

WASHINGTON
“Está sendo uma experiência fantástica. Participar dos encontros, analisar e questionar outra realidade nos faz perceber como diferentes culturas atuam no mesmo segmento que o nosso. É importante conhecer como elas administram problemas universais das Cooperativas de Crédito, como taxas baixas, fintechs e autoatendimentos, e de que formas buscam receitas via produtos fora do core banking. Inúmeras ideias surgem e isso certamente proporcionará inovações significativas em prol de nosso Sistema Cooperativo, e em benefícios de todos os cooperados, que são a mola propulsora do nosso desenvolvimento.”

Vania Bez Balestrin, diretora-geral da Unicred Erechim – RS

“Está sendo excepcional. O nosso contato inicial foi com a WOCCU, que nos apresentou seus planos, sua regulamentação e seus desafios e nos permitiu comparar a legislação americana com a brasileira e identificar vários pontos de melhoria em nossa realidade. Também visitamos várias Cooperativas de Crédito de diversos portes. Uma delas foi a Paho/Who Federal Credit Union, cooperativa focada em um projeto de sustentabilidade que é um desafio para as pequenas instituições. Depois visitamos a Apple Federal Credit Union e fomos recebidos pela presidente e por todos os seus diretores, que compartilharam suas estratégias e seus planos de empréstimos, captação, compliance, marketing e tecnologia, fazendo com que refletíssemos sobre a maneira como estamos atuando e no que podemos aprimorar. Também estivemos na maior Cooperativa de Crédito do mundo, a Navy Federal Credit Union, que possui agências em vários países e cujo segredo da gestão está no foco exclusivo ao cooperado: eles estão extremamente ligados às expectativas e às necessidades deles, nos fazendo identificar vários pontos em comum no que diz respeito a desafios e oportunidades. Intercâmbios como este enriquecem o desenvolvimento dos executivos e dos conselhos das cooperativas, aproximam fronteiras e promovem uma integração internacional.”

Anelise Staudt Buchmann, diretora de desenvolvimento e negócios na Unicred Região dos Vales

 

Data da publicação: 27/09/2019

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