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Os cenários econômicos pós-pandemia em pauta no Festival Coop+

Internautas de todo o País acompanharam a abertura do Festival Coop+ na manhã desta quarta-feira, dia 17, transmitida ao vivo pela Confebras e o Grupo Anga. Sob o tema “O protagonismo do Cooperativismo Financeiro diante do novo cenário econômico”, o evento foi aberto pelo presidente da Confederação, Kedson Macedo, que abordou o potencial do setor neste momento preocupante. “Devido à pandemia, hoje cerca de 4,5 milhões de empresas estão em risco de desaparecer”, acentuou. Por isso, destacou  o papel das cooperativas de crédito no sentido de levarem o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) às empresas associadas ao cooperativismo. “Com mais de 6 mil pontos de atendimento em todo Brasil e sendo presença única em mais de 10% dos municípios brasileiros, as cooperativas têm um grande papel neste momento na retomada da economia”, reforçou o presidente. Palavras sucedidas pela fala do presidente do Grupo Anga, Ryoichi Penna, que sintetizou: “As crises nos relembram que o cooperativismo é o único caminho possível da economia, que permite abundância e não escassez”.


OS RUMOS DA ECONOMIA
O quadro econômico pós-pandemia foi traçado pelo economista e jornalista Luís Artur Nogueira. Recessão mundial, capitaneada pelos Estados Unidos, uma das maiores potências do planeta, e a China dando sinais de recuperação (se não vier uma segunda onda do coronavírus) são alguns dos prognósticos. Para o Brasil, Nogueira apontou: “Uma recessão econômica é certeza! Já uma depressão econômica é possível”. A segunda, por sua vez, com risco de caos social. Em meio à alta do dólar e às Bolsas em queda (agora em recuperação), muitas empresas já faliram, resultando em queda da arrecadação dos impostos pelos governos. “A agenda das reformas foi engavetada e o ministro Sérgio Moro, que tinha o papel emblemático no combate a corrupção, não está mais no Governo”, lembrou.

Por outro lado, Nogueira citou as atitudes assertivas do Governo Federal de fornecer crédito barato para as empresas e o alívio tributário para as pessoas físicas e jurídicas, além da transferência de renda durante um período definido (R$ 600,00) para mais de 60 milhões de pessoas no País. Ele citou que neste momento seria importante turbinar o investimento público em infraestrutura, por exemplo. Vida “normal”, segundo o economista, somente a partir de setembro, uma vez que até as aulas já retornaram em agosto. Mesmo diante de um PIB negativo previsto de 7% neste ano (só o agronegócio está crescendo) , ele vê a possibilidade de crescimento de 3% do PIB no ano que vem. Nesse sentido, o papel do cooperativismo é fundamental:  “Os pequenos e médios empresários precisam de crédito. E somente as cooperativas e as fintechs podem salvar o mercado”.

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Acesse o site do Festival Coop+: https://ahoradocooperativismo.com

Data da publicação: 17/06/2020

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