Mais competitividade no Cooperativismo de Crédito e mais igualdade com o sistema financeiro tradicional. Estes foram avanços significativos para o setor com a implementação da Agenda BC# em 2019. Em apresentação no início de janeiro, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fez uma radiografia da Agenda, implementada há 10 meses.
O eixo Inclusão e Educação, onde consta o Cooperativismo, ganhou destaque. Entre as vitórias, a criação de assembleias virtuais, a expansão da área de atuação das cooperativas e a captação de poupança por cooperativas singulares, ainda em curso. Uma das reivindicações das cooperativas, vieram com a poupança rural e habitacional. A letra financeira e a letra imobiliária garantida também são realidade no setor.
Na Educação, a parceria realizada entre o BC e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para ampliar o Programa de Formação de facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais foi apontada como fundamental para expansão da educação financeira nas regiões mais carentes do País. Tendo a tecnologia como ponto-chave para baratear os custos das transações, a Agenda segue com novos desafios.
Para 2022, as metas continuam ambiciosas: aumento na participação de cooperados no SNCC para 40%; aumento na quantidade de cooperativas de crédito para pelo menos 20% do Sistema Financeiro e incremento da quantidade de cooperados de baixa renda para 50%. “Estamos no caminho do fortalecimento de um setor que privilegia a economia solidária e traz prosperidade a um número expressivo de municípios brasileiros onde só o cooperativismo está presente”, avalia o presidente da Confebras, Kedson Macedo.
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Data da publicação: 23/01/2020