Quer conhecer as melhores práticas para o processo de concessão de crédito? Então, preste atenção nas cinco dicas que o consultor e líder cooperativista Euder Antônio Lopes preparou para a série Leitura Cooperativista, da Confebras. Lopes lista ações que as cooperativas de crédito podem adotar no dia a dia, com tópicos que vão do acatamento das propostas, passando pela realização das visitas técnicas até a fundamentação em pareceres.
Todas as sugestões foram extraídas da publicação eletrônica “Gestão e Análise de Crédito nas Instituições Financeiras Cooperativas”, que o escritor lançou no ano passado pela Editora Confebras. Para quem quiser se aprofundar um pouco mais no tema, o livro está disponível na versão e-book na Livraria Virtual da Confebras.
1. ENTENDER PARA ATENDER (Conheça seu Cooperado):
Antes de acatar qualquer proposta de crédito, o avaliador deve buscar conhecer profundamente a demanda, entrevistando o seu cooperado de forma a compreender a sua real necessidade e enquadrar o melhor produto de crédito para então encaminhar a proposta para análise e decisão pelo comitê. (LOPES, A. Euder, pag. 34)
2. VISITA DE VISTORIA PARA O CRÉDITO:
Ao avaliador que estiver conduzindo a demanda de um crédito, quando envolver casos de cooperados e propostas mais robustas, é recomendável realizar uma visita para vistoriar o empreendimento para analisar se reúne todas as condições de viabilidade ao pleito de crédito. (LOPES, A. Euder, pag. 103)
3. FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS DE ANÁLISE:
Cada vez mais, as cooperativas deverão usar ferramentas informatizadas que apoiam a decisão do crédito para um cooperado, utilizando os modelos estatísticos, que previamente calculam os riscos, definem limites operacionais de crédito por modalidade e efetivam sua aprovação, formalização e liberação de modo automático, com pouca ou nenhuma manipulação humana durante o processamento. (LOPES, A. Euder, pag. 38)
4. GESTÃO PÓS-CRÉDITO:
A gestão pós-crédito de garantias é um processo de suma importância, pois tem como objetivo principal buscar a conservação, a suficiência e a liquidez dos bens e direitos prestados em operações de crédito vigentes, implementando um monitoramento sistemático das garantias vinculadas. (LOPES, A. Euder, pag. 182)
5. FUNDAMENTAÇÃO EM PARECERES:
O Método de Avaliação Fundamentalístico é predominante no processo de gestão e análise de crédito nas instituições financeiras cooperativas, em que pese o crescimento da utilização de ferramentas estatísticas de análise. Neste sentido, o parecer emitido pelos avaliadores tem o caráter de formalizar as informações que sustentaram o deferimento ou indeferimento das propostas dos cooperados, servindo de registro para fins históricos e, de modo particular, para eventuais averiguações de controles internos e auditorias. (LOPES, A. Euder, pag. 46)
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