O ESG já se consolidou mais do que uma simples tendência, se tornando uma verdadeira demanda do mercado. Quando lembramos que as cooperativas ganharam destaque, nas últimas duas décadas, no fomento aos pequenos negócios, é natural que nos perguntemos qual é a relação que existe especificamente entre cooperativismo financeiro e ESG?
Para entender como ocorre na prática essa relação, no campo ambiental, podemos citar a existência, atualmente, de algumas linhas de crédito para projetos agropecuários sustentáveis, assim como algumas para aquisição de fontes de energia limpa (painéis solares) já existentes no Brasil.
Essas instituições, por estarem envolvidas em ações ligadas à educação financeira e à disseminação da cultura do cooperativismo, acabam por cumprir também a parte Social e de Governança.
Esses têm sido alguns exemplos de como esse nicho tem se organizado para se inserir na Agenda ESG. Como o tema está cada vez mais presente, a tendência é que, com o passar do tempo, vejamos outros setores se espelhando uns nos outros e o ESG se tornando cada vez mais comum em rodas de discussão ou sendo pensado na criação de novos empreendimentos. É sobre isso que temos discutido e construído na Confebras!
Cabe lembrar que essas organizações, também chamadas de cooperativas de crédito, são instituições financeiras, com produtos e serviços similares aos de bancos comuns, supervisionadas pelo Banco Central que, por sua vez, possui uma agenda para o tema formalmente instituída.
Por Claudia Leite – Executiva com 25 anos de experiência em Estratégia, Comunicação Corporativa, Reputação, Sustentabilidade/ESG e Comercial B2B e B2C