A representatividade feminina no Cooperativismo de Crédito é uma realidade cada vez mais presente, seja pelo quadro de associadas, de colaboradoras nos postos administrativos ou das mulheres em posição de liderança. O contexto tem reforçado a importância da conscientização de gênero e mostrado como tal questão está diretamente relacionada com a rentabilidade dos negócios. Diante da importância de discutir pautas como essa, o 13° Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito -?Concred, contará com a palestrante Alexandra Loras, que comporá o rol dos conferencistas do evento, que acontecerá de 7 a 9 de outubro próximo,?no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife.?
Executiva, comunicadora, mentora, consultora e?ex-consulesa?da França em São Paulo, Alexandra atua há mais de 20 anos na área de transformação pessoal e empresarial para o reequilíbrio da diversidade étnico-racial de grandes organizações – narrativa de sua vida que foi transformada em missão.??
Ao lado de grandes líderes nacionais e internacionais,?Loras?trabalha para mostrar que a conscientização de gênero e de raça também estão diretamente ligadas à rentabilidade. Graduada com Mestrado em Gestão de Mídia pela renomada escola de ciências políticas da França (IEP Paris), Alexandra já palestrou para mais de 20 mil pessoas em todo o mundo e participou de eventos de destaque, como o?TEDx?São Paulo e de grandes organizações internacionais de mídia, como o Google, Facebook, JP Morgan, entre outros.?
Para se ter uma ideia, em meio à crise econômica dos últimos anos, as corporações que mantiveram mulheres em cargos de direção tiveram um desempenho bastante superior às organizações dominadas por homens. O panorama foi identificado pelo banco suíço?Credit?Suisse, há alguns anos, a partir de uma pesquisa aplicada com 2.360 empresas de todo o mundo. Os resultados revelaram que, entre 2005 e 2011, período anterior e posterior à maior crise econômica registrada até agora neste século, o número de companhias globais que tinham mulheres em sua alta cúpula subiu de 41% para 59%. O relatório mostra que o desempenho das empresas com direção “mista” foi 26% melhor que a média durante tal instabilidade global.?
Os motivos para esse desempenho positivo são inúmeros. “O equilíbrio entre homens e mulheres nas organizações pode propiciar um perfil mais defensivo e menos sujeito a investimentos arriscados, por exemplo. Além disso, está cada vez mais evidente que qualquer ambiente que estimule e compreenda a importância da diversidade tem muito mais chance de prosperar”, reforça a Superintendente da?Confebras, Telma?Galletti.?
Especificamente no Cooperativismo de Crédito, 42,1% do quadro de associados é representado por mulheres, conforme Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, em conjunto com o Sistema Sicredi. As cooperativas do Nordeste, que são em menor número no Brasil, largam na frente quando a questão é a presença das associadas: no Estado de Alagoas, elas são 46,9%, seguidas pelo Piauí e Rio Grande do Sul, ambos com 44,9%. Os dados são de dezembro de 2019, do Relatório Técnico “Benefícios Econômicos do Cooperativismo de Crédito na Economia Brasileira”. Realizado pela?Confebras,?co-realizado?pelo?Sicoob, com o apoio do Sistema OCB/PE, o maior evento do ramo na América Latina espera mais de 2,5 mil participantes. Garanta já a sua participação: as vagas são limitadas e o primeiro lote encerra no dia 30 de abril.
Data de publicação: 08 de abril de 2020