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Cooperados contam o que aprenderam sobre o setor durante intercâmbio técnico da Confebras

Na segunda quinzena de agosto, dois grupos de lideranças do cooperativismo de crédito brasileiro embarcaram em mais um intercâmbio Confebras para dois destinos diferentes: Washington e Madison, nos Estados Unidos, e Frankfurt e Montabaur, na Alemanha. Ao longo de 5 dias, os participantes puderam conhecer o funcionamento, as estratégias e os desafios do setor nos dois países, acompanhando sessões de palestras e também visitas técnicas a importantes cooperativas locais.

Em solo norte-americano, por exemplo, 25 executivos conheceram de perto o escritório do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU) e da Associação Nacional das Cooperativas de Crédito (CUNA) e visitaram cooperativas como a Ft. Community Credit Union (FCCU), a Summit Credit Union, a Heartland Credit Union, a OAS Staff Federal Credit Union e a SkyPoint Federal Credit Union.

Já as 28 pessoas que viajaram até a Alemanha fizeram visitas guiadas à Academia de Cooperativas Alemãs e a instituições cooperativas como a DZ Bank, a Volksbank Dill-Lahn e a Volksbank Köln.

Veja os depoimentos de quem participou:

ESTADOS UNIDOS

“A importância do intercâmbio caminha em duas direções opostas e importantes. Por meio dela aprendemos com as diferenças políticas, econômicas, sociais e culturais entre a América do Norte e a América do Sul, especialmente sob uma perspectiva de fortalecimento e aprimoramento. Ao mesmo tempo, também conseguimos entender que há muitas semelhanças entre os dois povos, o que fortalece o sistema cooperativista do Brasil e nos ajuda a entender que o caminho que estamos seguindo é o caminho correto. Desta forma, não só aprendemos com eles, mas eles também aprendem com a gente, pois trocamos experiências e conseguimos ampliar as nossas perspectivas e visão de futuro. Portanto, esse intercâmbio não só favorece a nós, como também àqueles que nos recebem para que, num futuro próximo, a gente também possa recebê-los em nosso País e mostrar o quão forte e quão grande é o cooperativismo de crédito no Brasil.”

Wanderley de Paula Júnior, suplente do Conselho Fiscal do Sicoob UniCentro Brasileira.

“Foi uma boa surpresa a participação nesta viagem de estudos. Confesso que minha expectativa era apenas mediana, pois tinha poucas informações sobre as cooperativas e as pessoas envolvidas na gestão deste setor nos Estados Unidos. A surpresa foi o encontro com gestores de elevada qualificação e com grande disposição para expor com transparência as suas realidades. Os realizadores – Confebras e Sicoob UniCentro Brasileira – conduziram muito bem toda a viagem e, por isso, merecem elogios. Um grande diferencial foi a adoção de uma dinâmica mais ativa, o que permitiu uma interação maior dos participantes com os expositores, e vice-versa. Desta maneira, tenho certeza de que o objetivo da viagem, que é a troca de experiências como alicerce de conhecimento, foi plenamente atingido.”

Dejan Rodrigues Nonato, diretor da Central Sicoob Única e conselheiro de Administração do Sicoob UniCentro Brasileira.


ALEMANHA

“O Brasil tem muito o que aprender, especialmente porque a matriz legal e prática do cooperativismo de crédito é muito parecida com aquilo que a Alemanha nos apresenta. Por isso, viajar até o país para entender, conhecer e testemunhar essa evolução é muito importante. Além disso, também é uma oportunidade para perceber as evidentes diferenças na realidade entre os países e levar isso para a prática. O cooperativismo de crédito alemão já se consolidou na história. Agora, eles vivem um momento especial com relação à remuneração do capital: o juro está ficando negativo e há dificuldades para se manter em equilíbrio de receita e despesa. Isso é diferente para nós. O Brasil ainda cresce e tem uma possibilidade de crescimento, tanto na horizontal quanto, em alguns momentos, na vertical. Por isso, esse grupo que participou do intercâmbio levará esses ensinamentos e conhecimentos para o dia a dia do nosso setor e transformá-los em negócios. O jogo nunca está ganho.”

Neivo Luiz Panho, superintendente da Oscesc e Sescoop SC.

“A lição que fica é que não precisamos levar os mesmos 150 anos que eles levaram para fazer algumas ações importantes de crescimento e de eficiência. A história dos outros países nos direciona para aquilo que nos espera no futuro. Podemos nos preparar na questão da retenção de talentos, por exemplo, uma preocupação que ficou bem clara para mim. Além disso, também devemos voltar o olhar para a eficiência dessa forma aprendermos a fazer mais com menos. Foi o primeiro intercâmbio que eu fiz e recomendo pelo motivo de que nos faz pensar muito na nossa atuação como gestores e diretores.”

Daniele Goss Uncini, diretora executiva do Sicoob Credisserrana.

“A Europa está sempre se desenvolvendo, está sempre na frente, e nós temos que buscar nosso conhecimento fora do nosso País e da nossa zona de conforto. E a Confebras, juntamente com o Sicoob SC e Sescoop SC, nos deu a oportunidade de participar deste intercâmbio para conhecer o sistema que está presente na Alemanha há muitos anos. É um aprendizado não só para mim, mas também para toda a nossa cooperativa e para os nossos colegas cooperativistas. Com certeza voltamos para o Brasil com uma nova forma de trabalho e uma nova visão a respeito do que estamos fazendo certo e o que estamos fazendo errado. Afinal, sempre há tempo para mudança. Foi uma oportunidade incrível.”

Elmo Meurer, presidente do Sicoob Araucária.

 

Data da publicação: 23/08/2019

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